Logo de II ConER

Utilizamos cookies essenciais e tecnologias semelhantes de acordo com a nossa Política de Privacidade e, ao continuar navegando, você concorda com estas condições.

Entendi

Informe os dados abaixo

Fechar janela

Inscreva-se

Esqueci a senha

Anais do Evento

Download do arquivo PDF dos Anais do II Congresso de Energias Renováveis

BIOMASSA

CARACTERIZAÇÃO TÉRMICA DO CAROÇO DE PEQUI PARA USO COMO ENERGIA TÉRMICA

Bruna R. Kobayachi1, Renivaldo J. dos Santos1, Carlos T. Hiranobe1, Pedro H. M. Santos1

1UNESP - Câmpus Experimental de Rosana

E-mail: brunakobayachi@gmail.com

A cada ano o planeta vem sofrendo as consequências da extração exacerbada de recursos naturais, causando assim uma grande intensificação na produção de resíduos sólidos, dentro desses cerca de 40,9% não são coletados e partilham de fim impróprio. Partindo dessa problemática, a biomassa é uma fonte alternativa de energia que utiliza resíduos orgânicos, podendo ser uma alternativa para a redução do uso de combustíveis fósseis, o Brasil possui grande potencial na geração de energia por biomassa, visto que é um dos maiores líderes mundiais do mercado de produtos agrícolas, entretanto, esse potencial não é aproveitado, já que a participação da biomassa na matriz energética nacional é de 9,1%, dentre 81,9% de energias renováveis. O pequi (caryocar brasiliense) é um fruto tipicamente encontrado no cerrado brasileiro que possui uma pequena parte comestível (polpa), sendo a casca e o caroço descartados. Em 2017 foram produzidas aproximadamente 4,5 toneladas do fruto, onde cerca de 90% do fruto é descartado e sabendo-se que o caroço possui alto teor de lipídeos, esse foi escolhido como objeto de estudo neste trabalho. Para a caracterização do resíduo, foram utilizadas três técnicas sendo elas, a análise imediata, a análise do teor de umidade e análise do poder calorífico superior (PCS). Para a análise imediata realizada em base seca, o teor de voláteis foi de 79,04%, de carbono 19,42% e cinzas 1,52%, sendo resultados considerados favoráveis para o processo de pirólise, na determinação do teor de umidade, obteve-se uma média de 6,47% e na análise do PCS, a média dos resultados foi 20 MJ, ao se comparar com algumas biomassas convencionais como o bagaço de cana e a palha de milho, constatou-se que o caroço de pequi possui potencial para ser usado como biomassa. O PCS foi determinado nas amostras secas na estufa em temperatura de 60°C por 6 horas, os resultados mostraram que o PCS manteve-se constante indicando que a umidade não interfere na geração de calor.

Palavras-chave: análise térmica, biomassa, pequi, pirólise.

Agradecimentos: Os autores agradecem a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo, Fapesp (Processo 2019/00079-2) pelo apoio financeiro.


Pesquisa por resumos apresentados

Pode-se escolher por um ou mais filtros de pesquisa