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Anais do Evento

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BIOMASSA

INSIGHTS SOBRE O USO DA BIOMASSA PARA A COCÇÃO DE ALIMENTOS E OS EFEITOS SOBRE AS MUDANÇAS CLIMÁTICAS

Álison M. da Silva1, Fabíola M. Delatorre2, Luis F. C. Cezario3, Emilly S. G. da Silva4, Jaqueline R. de Madeiros5, Mônica T. R. da Silva6, Tales J. dos Santos7, Ananias F. D. Júnior8

1alison_vni@hotmail.com, 2Universidade Federal do Espírito Santo , 3Universidade Federal do Espírito Santo , 4Universidade Federal do Espírito Santo , 5Universidade Federal do Espírito Santo , 6Universidade Federal do Espírito Santo , 7Universidade Federal do Espírito Santo , 8Universidade Federal do Espírito Santo

E-mail: fabiolamdelatorre@hotmail.com

Por anos a madeira foi a principal fonte de energia para o homem, e atualmente houve maior apreço a esta matriz energética. Cerca de um terço da população mundial, ou cerca de 2,4 bilhões de pessoas, utiliza madeira para fornecer serviços básicos de energia, como cozinhar, ferver água e aquecer. Entretanto, a emissão de gases pela queima desta biomassa pode contribuir para que as mudanças climáticas sejam intensificadas. Neste contexto, o objetivo deste documento é levantar os principais gases emitidos pela queima da biomassa madeira para cocção de alimentos que possuem potencial para contribuir com a intensificação das mudanças climáticas, bem como elencar possíveis formas de mitigar tal comportamento. O estudo foi desenvolvido fundamentado em dados coletados na literatura especializada da área relacionada. Os dados obtidos foram em seguida organizados e analisados visando o detalhamento, aplicação e melhor entendimento para os leitores. A combustão incompleta da madeira no fogão de cozinha tradicional libera monóxido de carbono (CO), óxido nitroso (N2O), metano (CH4), hidrocarbonetos aromáticos policíclicos (HAP), partículas compostas de carbono elementar ou carbono negro e outros compostos orgânicos. Uma das causas da emissão dessas partículas ultrafinas, que possuem mais potencial de aquecimento global do que o CO2, são as construções de fogões de cozinha mal planejados, cujos processos de combustão no interior não sejam ideais, favorecendo a combustão incompleta e ineficiente. Especialmente preocupantes são as emissões da combustão de madeira de nanopartículas. Além de afetar a química atmosférica e induzirem as mudanças climáticas, as nanopartículas podem eventualmente se depositar em solos e corpos de água, causando contaminação secundária e outros efeitos ambientais. O uso de fogões aprimorados é uma alternativa que potencialmente reduz emissões de CO2 em 0,45 - 2,45 toneladas ano-1 para cada domicílio, em comparação com os fogões tradicionais, e em 30% a emissão de vários outros poluentes igualmente poluidores. Portanto, o uso de fogões limpos e eficientes, invés de fogões tradicionais, tem o potencial de mitigar os impactos das mudanças climáticas de curto prazo e, por isso, tornam-se recursos na busca de sustentabilidade e diminuição na emissão de gases do efeito estufa.

Palavras-chave: efeito estufa, madeira, fogão tradicional.

Agradecimentos: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).


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O congresso visa o encontro de profissionais, pesquisadores, centros de pesquisa, empresas e universidades para debater o uso e aplicação dos tipos de energias renováveis, bem como sua importância na sociedade, incentivando a pesquisa e o desenvolvimento científico por meio de palestras e apresentações de trabalhos.