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EÓLICA

A importância da complementaridade hidro eólica na Região Nordeste

Douglas P. M. da Silva1, Rogério J. da Silva1, Isadora . E. M. de Souza1

1Universidade Federal de Itajubá

E-mail: douglasilva@unifei.edu.br

A crise no setor elétrico brasileiro em 2001 acenou a urgente necessidade de diversificar as fontes de geração de energia no país. Decorridos quase 20 anos àquele cenário, políticas públicas de incentivo, como o Programa de Incentivos às Fontes Alternativas de Energia - Proinfa e a criação do atual modelo institucional do sistema elétrico brasileiro possibilitaram a inserção de fontes alternativas na matriz, como a eólica, solar e biomassa que ocupam 15,1% da geração de energia elétrica no país, contribuindo para manutenção de uma matriz substancialmente renovável. Neste sentido, o aproveitamento do recurso eólico encontrou as bases necessárias para sua plena expansão, posicionando o Brasil em destaque mundial em capacidade instalada - ocupando a 7ª posição. A regularidade dos bons ventos permitiu o crescimento e a estabilização da geração eólica nas regiões Nordeste e Sul. Neste aspecto, os pesquisadores destacam a importância da geração eólica na complementaridade à hidráulica, dando ênfase ao subsistema nordeste, onde predominam os parques eólicos e o regime de chuvas é oposto ao período de maior disponibilidade do recurso eólico. Por meio de uma revisão literária e do uso de fontes estatísticas – dados indiretos ou secundários, sucedendo ao processamento e associação deles, os autores identificaram como a complementaridade hidro eólica no subsistema Nordeste possibilita preservar os volumes dos reservatórios nos períodos de estiagem justamente quando o regime de bons ventos prevalece no litoral nordestino. Nesta perspectiva, os pesquisadores pontuam que a complementaridade entre uma fonte intermitente, como a eólica, e a hidráulica constituí uma forma inteligente de atender aos picos de demanda por energia, garantindo a segurança do sistema energético nacional e a regularização dos reservatórios na região nordeste, que foi atingida pelo pior período de secas até então já registrado, entre 2014 e 2017.

Palavras-chave: Energia eólica; energia hidráulica; complementaridade

Agradecimentos: Os autores agradecem ao PET MEC/Sesu pelo apoio financeiro recebido por meio do Programa de Educação Tutorial.


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