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Anais do Evento

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BIOMASSA

AVALIAÇÃO DO POTENCIAL ENERGÉTICO DE RESÍDUOS FLORESTAIS DA PRODUÇÃO DE EUCALIPTO PARA APLICAÇÃO EM PROCESSOS DE PIRÓLISE

Victor B. Nunes1, Fabio R. Vieira1, Carlos M. R. Luna2, Ivonete Ávila1, Gretta L. A. Ferrufino1

1Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Campus Guaratinguetá, 2Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Campus Itapeva

E-mail: victor.b.nunes@unesp.br

O aumento da demanda energética global motiva a busca por fontes alternativas de energia, visando mitigar os fatores que intensificam o aquecimento global. Dentre as fontes de energia alternativa a biomassa residual tem recebido atenção de pesquisadores por ser resultado de atividades econômicas existentes pelo mundo todo. A indústria madeireira que produz papel, celulose e madeira é uma fonte de grande volume de resíduos florestais (i.e. casca, folha e galho) que representam um problema ambiental e ao mesmo tempo uma potencial fonte de energia renovável. Dentre os meios de conversão de biomassa, a pirólise destaca-se por apresentar vantagens como baixa temperatura relativa de reação e condições operacionais independentes de oxigênio. A caracterização térmica das biomassas que serão pirolisadas é importante para entender o processo de decomposição em função das temperaturas. Neste estudo foram realizados ensaios termogravimétricos de resíduos florestais da produção de eucalipto (casca, folha e galho) a fim de caracterizá-los, determinando teores de material volátil (MV), carbono fixo (CF), cinzas (C), poder calorífico superior (PCS) e, principalmente, temperatura máxima de decomposição (TMD). Os resultados referentes à caracterização indicam que casca e galho apresentam teores de MV (74,6±0,4 %), CF (20,6±0,2 %) e C (4,9±0,6 %) muito similares entre eles, no entanto a folha apresenta menor teor de MV (69,6 %), valor similar de CF (19,0 %) e maior teor de C (11,4 %) quando comparado à casca e à folha; esta diferença faz com que o PCS da folha seja menor (17 MJ/kg) comparado ao da casca e galho (19 MJ/kg). A menor eficiência da folha num processo de combustão pode ser explicada por seu elevado teor de cinzas. Entretanto, os resultados referentes à degradação térmica em atmosfera inerte (nitrogênio - N2) dos resíduos sugerem que embora a folha tenha menor PCS indicando menor eficiência térmica para processos de combustão, em processos de pirólise ela poderia ser mais eficiente, uma vez que a TMD da folha (305 ºC) é aproximadamente 50 ºC mais baixa comparada à casca (360 ºC) e galho (358ºC) indicando a facilidade de decomposição dos seus componentes (i.e. lignina, celulose e hemicelulose) na pirólise.

Palavras-chave: resíduo florestal, pirólise, caracterização, análise térmica.

Agradecimentos: Agradeço a todos os integrantes do grupo de pesquisa LC3 pela ajuda nos momentos em que precisei.


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O congresso visa o encontro de profissionais, pesquisadores, centros de pesquisa, empresas e universidades para debater o uso e aplicação dos tipos de energias renováveis, bem como sua importância na sociedade, incentivando a pesquisa e o desenvolvimento científico por meio de palestras e apresentações de trabalhos.