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RESÍDUOS E IMPACTOS AMBIENTAIS

Produção de Biogás a Partir de Vinhaça de 1ª e 2ª Geração e Licor de Pentoses em Sistemas de 1 e 2 Fases

Brenno V. de M. Lima1, Gabriela P. de Freitas1, Maria P. C. Volpi1, Bruna de S. Moraes1

1Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP

E-mail: brenno.ufersa@hotmail.com

No Brasil, o processo mais comum para a obtenção do etanol é a partir da cana-de-açúcar, gerando grandes volumes de resíduos. O principal deles é a vinhaça de 1ª geração (1G), que usualmente é destinada à fertirrigação. Porém, a matéria orgânica nela presente deveria ser estabilizada para que impactos ambientais fossem evitados. Este problema se estende à vinhaça de 2ª geração (2G) juntamente com o licor de pentoses, efluentes provenientes da produção de etanol através do material lignocelulósico (bagaço e palha da cana de açúcar), que devido a suas características de elevada carga orgânica e pouco valor nutricional, não são interessantes à fertirrigação. Uma alternativa para esse problema é o seu tratamento por meio da co-digestão anaeróbia (co-DA), aproveitando energeticamente o alto teor de material orgânico que resultaria em maior produção de biogás. O objetivo deste trabalho foi avaliar o aproveitamento energético de resíduos no contexto de biorrefinarias de cana-de-açúcar integradas 1G2G por meio da produção de biogás a partir da co-DA de vinhaça 1G, vinhaça 2G e licor de pentoses, empregados em reatores anaeróbios de lodo fluidizado (RALF), comparando os sistemas de 1 e 2 fases. Os resultados demonstraram que o sistema de 2 fases foi mais eficiente na produção de CH4 a partir da co-DA de vinhaça 1G, vinhaça 2G e licor de pentoses, resultando em 22,7% maior remoção de matéria orgânica e 18,2% maior rendimento de CH4 em comparação com o sistema de 1 fase. O sistema de 2 fases também exigiu menor demanda de alcalinizante e teve maior resiliência aos aumentos de Carga Organica Volumetrica (COV), atingindo a COVmáx de 20 gDQO L-1d-1 (0,2778 NL CH4 g DQOremovida-1 e TDH de 36,7h). Em termos energéticos, o sistema de 2 fases inserido numa usina hipotética (12,9 milhões ton de cana safra-1) teria capacidade instalada de 10,5MJ, apenas contabilizando a energia do biogás proveniente do reator metanogênico, podendo esta energia ser comercializada na rede tendo em vista a autossuficiência energética das usinas.

Palavras-chave: Biometano, digestão anaeróbia, codigestão.

Agradecimentos: O presente Trabalho foi realizado com apoio do Fundo de Apoio ao Ensino, à Pesquisa e Extensão, processo no 2131/18, e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo, processo no 2016/16438-3


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O congresso visa o encontro de profissionais, pesquisadores, centros de pesquisa, empresas e universidades para debater o uso e aplicação dos tipos de energias renováveis, bem como sua importância na sociedade, incentivando a pesquisa e o desenvolvimento científico por meio de palestras e apresentações de trabalhos.