Anais do Evento
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POLÍTICAS E SEGURANÇA ENERGÉTICAS
AS QUESTÕES COMPLEXAS DA ENERGIA EM UMA PERSPECTIVA DE COMPARAÇÃO MUNDIALDra. D. de S. L. Balan1
1Faculdade de Tecnologia de Campinas, SP – Centro Paula Souza - Curso de Tecnologia em Gestão de Energia e Eficiência Energética
E-mail: doralice.balan@fatec.sp.gov.br
O século XXI revela uma clara integração das sociedades globais. Assim, conduz para a importância categórica das questões energéticas e, torna essencial neste assunto o envolvimento da política ambiental, política externa e política de concorrência. Foi objetivo deste trabalho investigar as multifaces da temática energética: a ambiental, a social e econômica. Foram conduzidos estudos numa perspectiva de algumas comparações mundiais da questão. Na economia, a concorrência e mercados de demanda de energia, são pauta internacional de atenção. Ao fator ambiente associam-se dados da produção de energia, eficiência energética e o desenvolvimento de novas fontes renováveis e não poluidoras. Na Europa a política de energia ganhou importância desde o Tratado de Lisboa, em 2007. Foi encontrado que a estrutura da energia elétrica é altamente diferente entre os países europeus, sendo utilizadas variadas fontes. O Reino Unido e a Suécia, foram os primeiros a reformar o setor elétrico com liberalização e desregulação. O Eurostat 2017, indica que a eletricidade a partir de energia nuclear é 77% na França, mas inexistente na Áustria e Portugal; na Suíça e na Noruega, as hidrelétricas são maioritárias. A Inglaterra terá em 2019, mais energia elétrica de fontes renováveis (solar, eólica e hídrica) do que derivada de petróleo. Nas Américas os países também tem padrões e graus de desenvolvimento energético bastante distintos. A participação em 2017 do petróleo na demanda de energia dos países da América Latina diminuiu de 42% para 35%; houve incremento da participação do gás natural, de 26% para 32%; a hidroenergia passou de 9% para 15%; os biocombustíveis, de 1% para 3%. A América Latina e o Caribe respondem por cerca de 13% da produção mundial de petróleo, e 9% da produção de gás-natural. No Deserto do Atacama, Chile, há as melhores condições para a geração fotovoltaica. Em 2017, a participação de energias renováveis no Brasil manteve-se entre as mais elevadas do planeta. Foram observadas situações comuns pelo mundo, reconhecendo que políticas públicas eficientes de energia e ambiente não são ameaça à economia dos países; contribuem no aumento da competitividade econômica, no desenvolvimento dos recursos internos, gera empregos e especialmente, prepara o futuro.
Palavras-chave: sustentabilidade energética; políticas de energia; eficiência energética
Agradecimentos: A Fatec Campinas e Fatec Americana pela estrutura para o desenvolvimento desta pesquisa