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BIOMASSA

QUANTIFICAÇÃO DA LENHA GERADA A PARTIR DA EXPLORAÇÃO EM ÁREA SOB MANEJO FLORESTAL NO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE, BRASIL

Samara de A. Carneiro1, Rosimeire C. dos Santos1, Ana J. M. de Souza1

1Universidade Federal do Rio Grande do Norte

E-mail: samararelk23@gmail.com

A exploração ilegal da vegetação nativa da Caatinga para produção de lenha ou carvão vegetal tem contribuído para o avanço do desmatamento no bioma e a redução da sua biodiversidade. Uma prática que tem ajudado a mitigar esses problemas é o manejo florestal de áreas destinadas à produção de madeira para energia. A quantificação da biomassa florestal de áreas manejadas é de importância, pois permite determinar o potencial produtivo da biomassa comercializável. Deste modo, com o objetivo de quantificar a biomassa do componente lenho de uma área sob manejo florestal, realizou-se um estudo de campo na Unidade de Produção Anual (UPA) 14 da fazenda Milhã/Poço da Pedra, localizada no estado do Rio Grande do Norte (RN), Brasil. Para tanto, foram selecionadas oito parcelas de 400 m2, onde foi feito um inventário florestal das árvores com diâmetro à altura do peito (DAP) ≥ 2 cm, a pesagem do componente lenho, a seleção de uma árvore de cada espécie por parcela e a coleta de amostras de lenho de cada árvore selecionada, para ser utilizada na determinação do teor de umidade e da massa seca. Os dados obtidos foram organizados e processados utilizando-se o software Excel. No total, foram inventariadas 930 árvores, pertencentes a 20 espécies e seis gêneros diferentes, com maior participação dos gêneros Fabaceae (55,81%) e Euphorbiaceae (36,56%). As espécies florestais com maior valor de importância foram Cenostigma pyramidale (catingueira), Croton blanchetianus (marmeleiro) e Piptadenia stipulacea (jurema-branca), nesta ordem. Estas três espécies juntas responderam por 80,71% da produção de lenha, em termos de massa seca. A produção total estimada para o talhão foi de 1.141,26 t, com uma produtividade de 16,83 t.ha-1. As espécies com maior teor de umidade foram Jatropha molíssima (pinhão), Commiphora leptophloeos (imburana), Manihot glaziovii (maniçoba) e Amburana cearenses (cumaru), contudo, o somatório da produção destas foi de apenas 8,20% do total. O teor de umidade das espécies variou de 18,50% a 69,00%, com média de 34,51%. Verificou-se que, na área estudada, catingueira, marmeleiro e jurema-branca são as espécies com maior potencial produtivo e, portanto, que mais contribuem para oferta de madeira para geração de energia renovável.

Palavras-chave: Caatinga, plano de manejo florestal sustentável (PMFS), biomassa florestal comercializável.

Agradecimentos: Rosimeire Cavalcante dos Santos, Grupo GEEB, Renato Vinícius Oliveira Castro, Frans Germain Corneel Pareyn, José Ribeiro Neto, Adailton José Epaminondas, Escola Agrícola de Jundiaí/UFRN


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O congresso visa o encontro de profissionais, pesquisadores, centros de pesquisa, empresas e universidades para debater o uso e aplicação dos tipos de energias renováveis, bem como sua importância na sociedade, incentivando a pesquisa e o desenvolvimento científico por meio de palestras e apresentações de trabalhos.