Logo de II ConER

Utilizamos cookies essenciais e tecnologias semelhantes de acordo com a nossa Política de Privacidade e, ao continuar navegando, você concorda com estas condições.

Entendi

Informe os dados abaixo

Fechar janela

Inscreva-se

Esqueci a senha

Anais do Evento

Download do arquivo PDF dos Anais do II Congresso de Energias Renováveis

EÓLICA

A IMPORTANCIA DO PERFIL DE VELOCIDADES NA SELEÇÃO DE AEROGERADORES

Marcelo G. A. Viana1, Miguel H. Hirata1, Charles E. G. V. V. de Mello1, João I. da S. Filho1, Maria R. de O. P. de Araújo1

1Horizonte Energias Renováveis LTDA

E-mail: charles.mello@horizonteenergia.com.br

A análise das potencialidades de um sítio costuma utilizar velocidade dos ventos em uma altura. Os atlas eólicos fazem a caracterização do potencial com base nesta informação. Até mesmo o processo de certificação de medições anemométricas exigem medição de velocidade do vento acima de 50m. As análises teóricas e as medidas das velocidades do vento em diferentes alturas mostram que a distribuição de velocidades dos ventos com a altura varia consideravelmente de um sítio para outro e, num mesmo sítio, de um instante para outro dependendo do comportamento da atmosfera que, ao longo do dia, pode apresentar diferentes estabilidades. Estes são fortemente influenciados pela estratificação térmica que, nas regiões tropicais, são extremamente importantes. Considerando estes fatos torna-se claro que uma precisa análise das potencialidades de um sítio deve levar em consideração a potencia disponível (isto é, o fluxo de energia através do disco da turbina que é representado pelo disco imaginário com cento no eixo da turbina e diâmetro igual ao diâmetro da turbina). Com esta finalidade pode-se, alternativamente, definir a velocidade equivalente que, elevada ao cubo e multiplicada pela área do disco da turbina fornece o fluxo de energia através deste; é evidente que a Veq depende da altura do eixo do diâmetro da turbina além do perfil de velocidades do vento. Considerando que a prática atual utiliza torres meteorológicas de baixa altura (cerca de 100m), este trabalho de caráter exploratório, analisa uma metodologia a ser utilizada para, a partir de 3 valores medidos da velocidade, simular os valores da velocidade até as alturas necessárias para o cálculo da Veq e da Pd. Para aferir a eficácia da metodologia, utilizam-se dados obtidos numa torre meteorológica de 120m. Os resultados preliminares mostram diferenças da ordem de 5% entre a velocidade na altura do eixo e a velocidade equivalente, o que não é desprezível uma vez que a potência varia com o cubo da velocidade. Uma característica importante que se adiciona à utilização da velocidade equivalente é a possibilidade de análises de produtividade com a variação sistemática do diâmetro da turbina e/ou da altura da torre.

Palavras-chave: perfil vertical, energia eólica, micrometeorologia

Agradecimentos: Este trabalho foi desenvolvido no âmbito do P&D regulado pela ANEEL.Os autores agradecem o apoio da proponente Aliança Geração de Energia S/A.


Pesquisa por resumos apresentados

Pode-se escolher por um ou mais filtros de pesquisa

O congresso visa o encontro de profissionais, pesquisadores, centros de pesquisa, empresas e universidades para debater o uso e aplicação dos tipos de energias renováveis, bem como sua importância na sociedade, incentivando a pesquisa e o desenvolvimento científico por meio de palestras e apresentações de trabalhos.