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SOLAR

ANÁLISE DE PONTO QUENTE EM MÓDULOS FOTOVOLTAICOS E SEUS IMPACTOS NA CURVA I-V E PARÂMETROS ELÉTRICOS DO MODELO DE UM DIODO

Henrique S. A. Marques1, Ézio S. de Moura1, Adriano M. da Silva1, Douglas B. Riffel1

1Universidade Federal de Sergipe

E-mail: henriquemarques.eng@gmail.com

As células fotovoltaicas podem apresentar variações em seu funcionamento com origem nas características da sua temperatura de funcionamento. Por exemplo, os sombreamentos podem produzir pontos quente sobre o módulo, dependendo do tamanho do ponto quente e da corrente reversa a temperatura local pode aumentar a tal ponto, comprometendo o sistema fotovoltaico. Neste trabalho foi realizado um experimento afim de analisar os impactos de ponto quente na curva corrente-tensão I-V e avaliar a influência nos parâmetros elétricos para o modelo de representação de um diodo do módulo fotovoltaico. Os ensaios consistiram na provocação de pontos quentes de 25ºC até 75ºC com intervalos de 10ºC, em módulo de 5W com 36 células ligadas em séries e área do ponto quente equivalente a 4 células, fazendo uso de um sistema de aquecimento e resfriamento controlado por microcontrolador na plataforma Arduino utilizando-se de pastilha Peltier como atuador do sistema térmico. Foi monitorado o aquecimento através de câmera termográfica, e obtidas as curvas (I-V) com traçador de curvas conectado ao módulo e microcomputador. O experimento foi realizado em condições de sol real, ao ar livre e uso de sistema de rastreamento solar para garantir que a irradiância sobre o módulo fosse sempre perpendicular. As curvas foram corrigidas de acordo a norma internacional (IEC-61625, 2005), que determina as condições padrões de testes (STC) que determina: radiação de 1000 W/m², temperatura de 25º Celsius e massa de ar de 1.5. Os cincos parâmetros, resistência em série (Rs), resistência em paralelo (Rsh), fator de idealidade do diodo (n), corrente de saturação (Io) e corrente fotogerada (Iph) foram obtidos através de procedimentos numéricos baseado em algoritmo genético Jaya. Através da análise dos resultados, pôde-se perceber uma boa aderência do algoritmo JAYA apresentando um erro quadrático médio (RMSE) entre 2,1x10-3 e 3,2x10-3. Pode-se também concluir que uma elevação da temperatura do ponto quente, ocasionou uma redução no valor da Rsh, de 1993Ω no STC para 1493Ω à 75ºC.  E consequente uma redução no valor da tensão de circuito aberto (22,58V no STC para 22,18V quando à 75ºC). O valor da Rs acabou influenciando na Iph, mas de maneira pouco significativa. 

Palavras-chave: ponto quente, curva I-V, modelo elétrico fotovoltaico.

Agradecimentos: CAPES, FAPITEC, CNPq e a Universidade Federal de Sergipe


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