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BIOMASSA

MISTURA DE RESÍDUOS AGROINDUSTRIAIS E FLORESTAIS NA FORMAÇÃO DE BRIQUETES

Verônica V. P. Cequinatto1, Gabriel T. Machado2, João O. P. Tomeleri2, Andrea C. de Conti1, Gabriel Foschiani1

1Universidade Estadual Paulista, 2Universidade Federal de São Carlos - Sorocaba

E-mail: veronica.cequinatto@unesp.br

O Brasil é um país que apresenta uma produção de biomassa com enorme potencial de aproveitamento energético. Diante disso e por possuir florestas destinadas ao reflorestamento, em que a madeira tem como finalidade ser extraída, a utilização das espécies de eucalipto e pinus se mostram atraentes para utilização energética. Destaca-se também a biomassa de bagaço e palha proveniente da cana-de-açúcar que é produzida em grande escala no país através do setor sucroalcooleiro. Desejando-se a utilização energética é necessária uma alta densidade energética. Para alavancar essa propriedade e melhorar as características físicas e químicas utiliza-se o processo de densificação energética através da briquetagem. O presente trabalho teve como objetivo produzir briquetes de palha e bagaço de cana-de-açúcar, madeira de Eucalyptus Saligna e uma blenda com a mistura das três biomassas com 45% bagaço, 45% palha e 10% madeira, a fim de analisar a melhora nas propriedades químicas do material e verificar, também, se a madeira age como ligante nessa mistura. Para isso foram realizados os testes de análise de expansão volumétrica, durabilidade, análise química imediata, poder calorífico superior, além dos materiais terem passado pela Espectroscopia de Energia Dispersiva por Raios-X (EDS) junto ao Microscópio Eletrônico de Varredura (MEV). Obteve-se a menor expansão volumétrica de 2,49% para os briquetes de madeira, enquanto para os de palha foi a maior com 13,14%. O teor de voláteis para a palha e o bagaço foram iguais com 81,60%. O teor de carbono fixo mais alto foi da madeira com 15,78%, enquanto a palha apresentou 13,83%, o bagaço 11,71% e a blenda 11,81%. O poder calorífico superior do bagaço foi 17.800J/g, a palha 16.879J/g, a madeira 19.361J/g e a blenda 18.168J/g. Em relação ao MEV verificou-se alta concentração de sílica para a blenda, potássio e sílica para o Bagaço e de cálcio para a madeira e Palha. Foi possível observar que a adição da madeira na blenda resultou em uma melhora nas propriedades químicas, principalmente no aumento do poder calorífico. Conclui-se que a madeira melhora as propriedades químicas da blenda e também age como ligante na formação dos briquetes envolvendo resíduos agroindustriais.

Palavras-chave: energia, biomassa, madeira, ligantes

Agradecimentos: FAPESP (2019/17838-3; 2018/14827-8).


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