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Anais do Evento

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BIOCOMBUSTÍVEIS

Estudo do Impacto Ambiental da Produção de Óleo de Canola na Região Sul do Brasil

Tainara da S. Costa1, Alexandre N. Cardoso2, Armando Caldeira-pires1, Edgar A. Silveira1, Samuel Kovaleski3, Jorge A. de Gouvea3

1Universidade de Brasília, 2Embrapa Agroenergia, 3Embrapa Trigo

E-mail: tainaradscosta@gmail.com

A canola está entre as oleaginosas de maior volume de produção no mundo e no Brasil apresenta potencial para atender a uma demanda de diversificação de matéria-prima para a produção de biocombustíveis. Esse destaque se deve a capacidade dessa cultura se integrar aos sistemas de produção anual de outros grãos, segundo o zoneamento agrícola, para a região Sul, principal região produtora desse grão, bem como para os estados de São Paulo, Mato Grosso do Sul e Goiás. Acrescenta-se a isso a possibilidade de atender a demanda do setor de aviação, que tem demonstrado interesse na produção comercial de bioquerosene de aviação a partir de óleos vegetais específicos. Neste sentido, torna-se relevante avaliar o perfil ambiental da canola, a fim de explicitar os impactos ambientais enquanto insumo alternativo ou complementar à soja para a produção de combustíveis alternativos. Dessa forma, o objetivo do presente trabalho é a elaboração de um inventário de ciclo de vida (ICV) da produção da canola levando em consideração seus dois principais produtos, o óleo bruto e o farelo, com foco na região Sul do país. A análise do inventário do ciclo de vida, normatizada pela ISO 14040, envolve a coleta de dados e procedimentos de cálculo para quantificar as entradas e saídas relevantes de um sistema de produto. Os limites do sistema incluem a produção agrícola de canola até o portão de saída da unidade de extração do óleo vegetal, uma análise cradle-to-gate. Por meio do ICV foi possível observar que o maior consumo de combustíveis fósseis ocorre na fase agrícola, associado ao uso de maquinário para plantio, colheita e transporte. Já no processamento industrial a principal fonte de energia é a elétrica, combinada com vapor em algumas etapas. Em ambas as fases são utilizados químicos, contudo na fase agrícola as quantidades e variedades desses produtos prevalecem, desde a correção do solo até a etapa que precede a colheita. Em conclusão a canola apresenta competitividade ambiental para a produção de matéria-prima alternativa para biocombustíveis e bioprodutos de alto valor agregado, se comparada a outras oleaginosas.

Palavras-chave: canola, inventário de ciclo de vida, biocombustível.

Agradecimentos: CNPq, Embrapa, ABRASCANOLA, Celena Alimentos, Universidade de Brasília.


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O congresso visa o encontro de profissionais, pesquisadores, centros de pesquisa, empresas e universidades para debater o uso e aplicação dos tipos de energias renováveis, bem como sua importância na sociedade, incentivando a pesquisa e o desenvolvimento científico por meio de palestras e apresentações de trabalhos.